terça-feira, 22 de novembro de 2011

2º. Festival de Teatro recebe elogios e sugestões e estuda mudanças para 2012

Confira fotos de algumas apresentações durante os 10 dias do evento:

Foto: AMIGOS da FOTOGRAFIA

Foto: AMIGOS da FOTOGRAFIA

No dia 20, a Cia. Cornucópia apresentou “Senhor e Servo”, dirigido por Dino Bernardi , no palco do Teatro Municipal. Conta sobre um rico proprietário de terras que parte numa viagem com seu servo para concluir a compra de um bosque. A trama se desenvolve debatendo relações de exploração e de submissão. Mas, a relação entre os dois homens se alteram à medida em que o frio penetra em seus corpos.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Hoje tem Cia. Tertúlia e Cia. Boccaccione no Festival de Teatro

Você não pode perder duas grandes apresentações hoje no 2º. Festival de Teatro de Ribeirão preto. A tarde, ás 15h, no palco do Theatro Pedro II, a Cia. Tertúlia apresenta o espetáculo “O Menino com o Coração de Gelo”, classificação livre.  No Teatro do SESI, ás 20h, quem estará no palco é a Cia. Boccaccione, com “A Igreja do Diabo”, classificação é de 16 anos.

E amanhã e domingo tem muito mais, faça a sua escolha e participe! Sábado, dia 19, às 15h, o grupo TPC apresenta “O Despertar da Primavera”, no Theatro Pedro II, classificação 14 anos. E a noite no Centro Cultural Palace, às 20h, “Amor em Fragmentos”, com o Grupo 4 pra Nada e a classificação é de 16 anos.

No domingo, dia 20, encerrando o Festival, às 20h, no Teatro Municipal, a Cia. Cornucópia de Teatro, apresenta “O Senhor e o Servo”, classificação é para 16 anos. Após o espetáculo, haverá o debate “O futuro do teatro em Ribeirão Preto”, no mesmo local.




quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Hoje a noite o premiado Grupo Espanca! de Belo Horizonte se apresenta no Teatro Municipal

O ‘2º. Festival de Teatro’ continua a mil por hora, oferecendo gratuitamente, espetáculos de muita qualidade e debates positivos sobre a área teatral.  Hoje a noite, tem apresentação do espetáculo “Por Elise”, com o Grupo Espanca! de Belo Horizonte, um dos convidados do Festival. Será às 20h no Teatro Municipal e após a peça, acontecerá um ‘bate-papo’ com a platéia.

“Por Elise” estreou em 2005, participou dos principais festivais de teatro do país e cumpriu temporadas em Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, além de participar da Copa da Cultura, em Berlim, na Alemanha. Ganhou os prêmios da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) e o Shell de Melhor Texto Teatral 2005. Neste mesmo ano, o Grupo Espanca! foi indicado ao Shell na Categoria Especial, pela criação e concepção do espetáculo, além de ter sido listada pela revista Bravo!  como  um dos 100 melhores espetáculos de artes cênicas produzidos nos últimos oito anos no Brasil.
Grace Passô, Diretora do Grupo mineiro, conta que o Espanca! é um grupo de pessoas a procura de uma arte que seja reflexo do tempo em que vivemos. “Até hoje, estivemos essencialmente envolvidos em processos de criação de espetáculos de teatro. Estes espetáculos nos ajudaram, a refletir sobre nossa condição de estar no mundo. E assim seguimos, num contínuo questionamento sobre o que dizemos e como o fazemos”, explica Grace. Além dela, integram o Espanca!, Aline Vila Real, Gustavo Bonés e Marcelo Castro.





quarta-feira, 16 de novembro de 2011

CAUSOS RUSSOS

No dia 15 de novembro, a Cia. das Cenas apresentou no Teatro Municipal “Causos Russos”. O espetáculo, dirigido por Ulisses Lopes, conta cinco histórias bem humoradas com a deliciosa oralidade crítica e corrosiva, relatando gestos significativos do cotidiano dos tempos pós-revolucionários e ridicularizando pequenos ou grandes crimes cometidos, geralmente, em nome de uma nova ideologia.


Foto: Elza Rossato

Foto: Elza Rossato

FOTOS - SALA DE TEATRO

Luan e os pais Luciene e Aluísio 

Luan da Silva de Assis, tem 14 anos, é aluno da escola Nelson Machado, faz parte do Projeto Sala de Teatro e se apresentou no dia 15, no Teatro Santarosa, no espetáculo “Brasil meu Brasil”, atuando como o pasteleiro. Os pais dele, Luciene e Aluísio, assistiram e o aplaudiram emocionados. “Ele está apaixonado por teatro e estamos dando todo apoio”, disseram.


Gabrielle - aluna Sala de Teatro

Foto Gislaine Oliveira

“Eu sempre quis fazer teatro, sonhava um dia subir no palco. Quando soube do projeto “Sala de Teatro” eu quis logo começar. Eu quero seguir carreira pra valer, vou me dedicar muito. Em cima do palco, senti uma emoção enorme, muita felicidade e muito frio na barriga também”, conta Gabrielle Cristine de Oliveira, 13 anos e aluna da escola Geraldo de Souza Spin. Ela atuou no espetáculo “A Ver Estrelas”, apresentado no dia 14 de novembro.




Larissa - aluna Sala de Teatro

Foto Gislaine Oliveira

Larissa Katheleen, tem 12 anos, estuda na escola Waldemar Roberto e nunca pensou em fazer teatro, até que o “Sala de Teatro” chegou e chamou a atenção dela. “Hoje eu estou adorando e quero fazer mais personagens e muitas apresentações. Com o teatro, estou aprendendo a ter mais cultura, conhecendo muito mais coisas legais”. Em “A Tempestade”, ela fez a personagem Ariel. “Antes de começar, fiquei muito nervosa, mas, depois no palco, relaxei e deu tudo certo”.


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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Festival Estudantil Sala de Teatro fecha um ciclo e exibe resultado de nove meses de trabalho

Surpreendente. Assim foi o primeiro dia de apresentação dos grupos de teatro formados dentro das escolas municipais de Ribeirão Preto. O projeto Sala de Teatro, coordenado pela Cia Ainda Sem Nome, com as participações dos grupos Zibaldoni, Boccaccione, Engasga Gato e Os Andarilhos, com realização da Secretaria da Cultura e da Origem Produções e patrocínio do Instituto 3M, Usina da Pedra, CPFL, Bebidas Ipiranga e Copersucar, arrebatou a plateia formada especialmente por estudantes e seus pais. A primeira apresentação aconteceu no domingo, no Teatro Santa Rosa e deixou alegre a todos os envolvidos. “As peças estavam deliciosas, o público totalmente envolvido, adorei ver aquela criançada enfrentando um palco e os outros curtindo as peças,” comentou Flávio Racy, coordenador do projeto.
Depois de uma trajetória burocrática de aprovação no Proac, captação de recursos e definição das escolas participantes, os integrantes dos grupos iniciaram a programacão pedagógica do projeto nas cinco escolas municipais, em abril. Um vídeo produzido a partir de imagens do cotidiano do projeto, revelou, logo na abertura do Festival, a positiva relação mantida entre os estudantes, diretores das escolas e os grupos orientadores. “Foi uma experiência maravilhosa. Nós vimos a transformação que o projeto proporcionou na vida dos participantes”, disse Leonardo Santa Rosa, do grupo Zibaldoni.

Para a Secretária da Cultura Adriana Silva, trata-se de um projeto a ser copiado. “Ele mantêm a secretaria como facilitadora e articuladora do processo cultural, os artistas como agentes e a produtora como viabilizadora da prosposta. É assim mesmo que deve ser. A adesão das empresas patrocinadoras se deu pelo mérito da proposta e tendo em vista os resultados, esperamos poder renovar para 2012”.
Ainda durante a exibição do vídeo de 15 minutos foi possível observar o quanto o projeto contribuiu para o desenvolvido dos envolvidos. Muitos estudantes testemunharam suas vergonhas anteriores e a libertação que o teatro proporcionou, possível de ser vista no momento das apresentações. Os diretores também foram ouvidos e entre os que falaram a constatação de que o projeto ajudou no aprendizado e nas relações escolares e familiares. “Fiquei mesmo muito encantada com os resultados da proposta”, comentou Marici Villas da Origem Produções.

Os pais que foram ao teatro Santa Rosa ver os seus filhos também se supreenderam. Uma mãe falava repetidamente que não esperava ver algo tão lindo. A plateia foi perfeita. Os mais de 100 estudantes, todos vestidos com suas camisetas coloridas se comportaram como parte do espetáculo. Riram das graças, mas apoiaram com aplausos e muita atenção, fazendo o silêncio necessários para a melhor compreensão possível do conteúdo proposto. “Uma das coisas que me chamou a atenção nas encenações é que alguns alunos se revelaram como bons atores, todos tiveram uma capacidade incrível de memorizar longos textos, improvisaram nos momentos de dificuldade de maneira a envolver a plateia e, o mais incrível, a escolha dos textos, como o Alto da Compadecida, por exemplo, permitiu um aprendizado de temas como moral política, certo e errado. Acho que este projeto é um daquele que merece receber prêmio”, concluiu Adriana Silva.

No total, há o envolvimento de cinco grupos orientadores, 120 alunos participamntes de seis escolas municipais, todas elas estrategicamente escolhidas em especial, pela localização periférica. Com três apresentações por dia, o Festival Estudantil Sala de Teatro aconteceu ainda nesta segunda e hoje dia 15, apresenta mais três espetáculos (às 14h, 16h e 18h) todas no Teatro Santarosa.

Os três primeiros dias do 2º Festival de Teatro de Ribeirão Preto superaram todas as expectativas

A abertura do 2º Festival de Teatro aconteceu no dia 11, com um debate sobre Teatro e Educação, no Centro Cultural Palace. Aceves Moreno, ator, diretor e professor da Universidade de Ouro Preto, debateu com uma plateia atenta sobre a relação entre a escola e o teatro. “Ele deixou informações claras de como agir dentro da proposta de formação de público a partir do universo da educação”, diz Adriana Silva, Secretária da Cultura. “A escola não se preocupa em ensinar o estudante a gostar de arte”, explicou Moreno.
No sábado, 17 horas, o grupo Zibaldoni encantou ao público presente no Parque Maurílio Biagi. Crianças e adultos riram dos palhaços do Gran Circo Internazionale. Interativo, o espetáculo venceu a chuva que caiu nos últimos minutos da apresentação. “Incrível como as pessoas não se moveram com a chegada da chuva”, comentou Letícia Andrade, curadora do Festival. Roberto Rosa, da Cooperativa Paulista de Teatro, estava em Ribeirão especialmente para acompanhar ao Festival. Ele ficou na cidade durante os dois primeiros dias e informou que volta para ver outras peças.

À noite, de volta ao Centro Cultural Palace, alunos do curso de teatro do Centro Universitário Barão de Mauá apresentaram “O Horácio,” de Heiner Müller. Ao relatar como o romano Horácio matou o Albano Curiácio numa guerra que assegurou a vitória de Roma, o grupo ousou nos recursos cênicos e instigou um debate após ao espetáculo que levou o público presente a pensar nos vários estilos do teatro e a relação com a plateia.
Enquanto isso, no SESC, Augusto Marin e Will Saint Claire, ofereceram, durante os três primeiros dias, a oficina “Máscaras, bufões, truões e parlapatões”. Com um público ligado ao teatro, as atividades completaram a proposta do Festival. Os dois profissionais acompanharam também outras apresentações e, mesmo da plateia, contribuiram com comentários pertinentes no momento dos debates.

Na noite de domingo, a Trupe Acima do Bem e do Mal, apresentou o espetáculo “Pânico, ansiedade paroxistica episódica”, no Centro Cultural Palace. Planejada para ser vista por um grupo pequeno de até 40 expectadores, devida a proposta interativa e cenográfica da peça, os atores foram surpreendidos com um público duas vezes superior a este número e concordaram em fazer duas sessões. “Não esperava esta reação. Quem veio para assistir e não conseguiu por causa dos lugares ficou esperando por uma hora para acompanhar a segunda sessão. Todos nós da organização nos surpreendemos muito”, comentou Simara Cauchik, Diretora de Atividades da Secretaria da Cultura.

Em decorrência das duas apresentações o debate do espetáculo aconteceu às 23 horas. Aceves Moreno relatou suas impressões e dialogou com um público de 20 pessoas até meia noite. “Deixo Ribeirão Preto absolutamente covencido de que o Festival de Teatro da cidade está começando muito bem. Estou sentido um orgulho alheio. A partir de hoje serei um propagador das qualidades culturais da de Ribeirão”, concluiu Moreno.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Começa hoje o 2º. Festival de Teatro de Ribeirão Preto

Você não pode perder!! De hoje até 20 de novembro, a cidade vai “respirar” Teatro em vários locais de grande expressão artística, como o Teatro Municipal, Theatro Pedro II, SESC, Centro Cultural Palace, entre outros, tudo gratuitamente.

Hoje ás 19h no Centro Cultural Palace, acontece o debate “Teatro, Educação e a Seleção dos espetáculos de Ribeirão Preto”, com o experiente ator, diretor e professor Aceves Moreno, de Minas Gerais e um dos integrantes da Comissão de Seleção dos trabalhos locais para a edição deste ano.

Na sequência, às 20h será apresentado “Demonstração de trabalho: A improvisação a partir de princípios físicos e culturais”, com a atriz, professora, pesquisadora corporal e produtora Andreia Duarte, de Belo Horizonte.

* Aceves Moreno é de Bagé/RS, estudou e trabalhou em Pelotas e hoje mora em Ouro Preto/MG. É ator e performer desde 1989, e diretor teatral desde 1999 e integrou mais de 15 montagens teatrais. Graduado em Artes Visuais pelo Instituto de Letras e Artes (UFPEL/1999) e Mestre em Educação pela FAE/PPGE/UFPel (2005). Trabalhou com formação de professores de artes, nas redes municipais e estadual de educação no Rio Grande do Sul. Atualmente é professor no curso de Licenciatura em Artes Cênicas do Departamento de Artes Cênicas (DEART) do Instituto de Filosofia, Artes e Cultura (IFAC) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). É Coordenador da área de Artes Cênicas do Projeto de Estímulo à Docência na UFOP (PED, PIBID, CAPES/MEC), coordena também o projeto TUI/Pedagógico e projeto “Circo”. Desde maio de 2011, é presidente do Colegiado de Artes Cênicas, DEART/UFOP. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em teatro, educação, artes visuais, imaginário e corporeidade.


* Andreia Duarte é atriz, professora, pesquisadora corporal e produtora. Foi para Dinamarca participar do Workshop “O ator que dança”, com Odin Teatret, ministrado por Augusto Omolú, Roberta Carreri, Jan Ferselev e Else Marie Laukvik, 2010. Este ano ministrou o curso “Dança das Intenções”, no Festival de Inverno de Ouro Preto. Formada em Letras na Universidade Federal de Mato Grosso. Foi atriz do Oficinão Residência do Galpão, com o espetáculo “Prato do Dia” e da Performance “As carnes mais baratas do mercado”, no I Festival de Performance de BH, 2009. Atriz da “Cena Espetáculo 2010”, com “Estatísticas” e do Galpão Cine Horto Pé na Rua 2010, com o espetáculo “Não se dá um sim, assim à toa” e de “A Filosofia na Alcova”, que foi à França participar do “Orbis Pictus”, Festival de Formes Brèves Marionnettiques, Reims, 2011. Participou da Oficina "Texto Literário e Improvisação" - ministrada pelo mestre Anatoli Vassiliev, da Escola de Stanislavski, 2010. Foi avaliadora do Projeto Gênese da Amazonas Imagens, com fotógrafo Sebastião Salgado e Lélia Vanick, 2005. Avaliadora na 2ª edição do Prêmio Cultura Viva – Ministério da Cultura 2007. Pesquisa e texto CD/Livro: “Batuquim vai abaixo, ele num vai não”, LEIC patrocínio Natura, 2008. Direção e pesquisa do filme documentário “Rainha Bela”, 2009.

Centro Cultural Palace: Rua Duque de Caxias, 322, centro.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Vai começar o 2º. Festival de Teatro de Ribeirão Preto

A partir de 11 de novembro, até o dia 20, Ribeirão Preto será tomada por grande efervescência cultural, ao realizar o 2º. Festival de Teatro da cidade. Grandes espetáculos, grandes nomes e revelações do cenário cênico local, debates importantes sobre o segmento, convidados renomados, poderão ser vistos durante os dez dias do evento, se apresentando em vários locais artísticos da cidade, como SESC, Teatro Municipal, Theatro Pedro II, Teatro Santarosa, Centro Cultural Palace, entre outros.
O Festival é uma realização do atual governo, por meio da Secretaria Municipal da Cultura, Fundação Dom Pedro II, Theatro Pedro II e Secretaria de Estado da Cultura. Conta com apoio do SESC, SESI, Fundação Instituto do Livro e PRO Ler – Comitê Ribeirão Preto e grupos de teatro da cidade. O evento tem patrocínio Banco do Brasil e parceria da Cory e Galeria Diniz Buffet e Eventos.

Uma das novidades para este ano, foi a contratação de uma curadoria, visando a ampliação do espaço de atuação do festival e melhora o diálogo com os profissionais da área. A curadoria está sendo realizada pela dramaturga, atriz e professora universitária, Letícia Andrade, doutoranda em Artes Cênicas da Universidade de Belo Horizonte, que preparou a articulação de contatos com grupos de vários locais do Brasil, buscando manter o Festival atualizado com as demandas do mercado cênico.
A Curadoria implantada está atuando desde o edital, acompanhamento da seleção, organização de eventos paralelos, espetáculos convidados, grade de programação e logística do festival. “Isso demonstra, sobretudo, o desafio e amadurecimento da Secretaria de Cultura de Ribeirão Preto, que preza pelo aprofundamento da primeira edição, que se revisa e reflete sobre o futuro”, diz Letícia, que já trabalhou no núcleo do grupo Galpão e deu aulas no Palácio das Artes em Belo Horizonte.
“Nossa experiência na realização do primeiro festival foi significativa, queremos muito nos superar”, diz a Secretária da Cultura, Adriana Silva, sobre a contratação da Curadoria.

A seleção dos trabalhos foi feita por uma Comissão Avaliadora, composta por profissionais totalmente qualificados, com e experiência na área teatral, como Aceves Moreno, Clayton Mariano e Evill Rebouças. Onze grupos de teatro foram selecionados: Grupo Zibaldoni (Gran Circo Internazionale e a Saga dos Heróis Desconhecidos), Companhia das Cenas (Causos Russos), Cia Teatral Tertúlia (O Menino com o Coração de Gelo), Balaco do Bacco (Josué e o Pé de Macaxeira), Cia Cornucópia de Teatro (Sr. e Servo), Rafael Bougleux (Amor em fragmentos), Cia Teatral Boccaccione (A Igreja do Diabo), Cia Teatro de Riscos (O Horácio), Grupo TPC (O Despertar da Primavera), Karina Pereira Marques (Pânico – Ansiedade Parocística Episódica) e Núcleo de Teatro Queratina (Departamento Pessoal). Após todas as apresentações haverá um debate, no mesmo local.
“O Festival tem como objetivo incrementar o desenvolvimento cultural no município, o acesso à arte e a intensificação das ações de produção, formação de platéias e dos artistas”, ressalta Adriana Silva.

Convidados- Para incrementar e enriquecer ainda mais o Festival, alguns convidados terão participação especial no evento. De Belo Horizonte, virá o premiado Grupo Espanca! para uma apresentação de “Por Elise”, no dia 17 de novembro, no Teatro Municipal. A peça estreou em 2005, participou dos principais festivais de teatro do país e cumpriu temporadas em Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, além de participar da Copa da Cultura, em Berlim, na Alemanha. Ganhou os prêmios da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) e o Shell de Melhor Texto Teatral 2005. Conforme explica a Curadora do Festival, Letícia Andrade, o Espanca!” deverá assistir as apresentações dos grupos locais, além de participar dos debates sobre o trabalho realizado por estes grupos”.
Outro convidado será o gaúcho Aceves Moreno, ator e diretor, atualmente reside em Minas Gerais, onde é professor na Universidade de Ouro Preto (MG). Aceves irá debater ‘Teatro, Educação e a Seleção dos espetáculos de Ribeirão Preto’, no dia 11 de novembro, às 18h no Centro Cultural Palace.
Ele foi um dos integrantes da Comissão de Seleção dos trabalhos locais para a edição desse ano, que aconteceu nos dias 13 e 14 de setembro.

No dia 11, às 20h a atriz Andreia Duarte, de Belo Horizonte, faz sua participação, no Centro Cultural Palace, apresentando uma improvisação a partir de princípios físicos e culturais. Andreia Duarte é atriz, professora, pesquisadora corporal e produtora. Foi para Dinamarca participar do Workshop “O ator que dança”, com Odin Teatret, ministrado por Augusto Omolú, Roberta Carreri, Jan Ferselev e Else Marie Laukvik, 2010. Este ano ministrou o curso “Dança das Intenções”, no Festival de Inverno de Ouro Preto. Formada em Letras na Universidade Federal de Mato Grosso. Foi atriz do Oficinão Residência do Galpão, com o espetáculo “Prato do Dia” e da Performance “As carnes mais baratas do mercado”, no I Festival de Performance de BH, 2009.

Atriz da “Cena Espetáculo 2010”, com “Estatísticas” e do Galpão Cine Horto Pé na Rua 2010, com o espetáculo “Não se dá um sim, assim à toa” e de “A Filosofia na Alcova”, que foi à França participar do “Orbis Pictus”, Festival de Formes Brèves Marionnettiques, Reims, 2011. Participou da Oficina "Texto Literário e Improvisação" - ministrada pelo mestre Anatoli Vassiliev, da Escola de Stanislavski, 2010. Foi avaliadora do Projeto Gênese da Amazonas Imagens, com fotógrafo Sebastião Salgado e Lélia Vanick, 2005. Avaliadora na 2ª edição do Prêmio Cultura Viva – Ministério da Cultura 2007. Pesquisa e texto CD/Livro: “Batuquim vai abaixo, ele num vai não”, LEIC patrocínio Natura, 2008. Direção e pesquisa do filme documentário “Rainha Bela”, 2009.

Outra convidada é a dramaturga, ensaísta, poetisa, tradutora e doutora pela ECA-USP, Renata Pallottini, que no dia 15 de novembro, participa do Festival como debatedora, após a apresentação de “Causos Russos”, no Teatro Municipal. Renata é uma escritora muito dedicada à poesia, mas que tem intensa atividade em dramaturgia e tradução, tendo obras encenadas por criadores assíduos da cena nacional, tais como Silnei Siqueira, Ademar Guerra, José Rubens Siqueira, Marcia Abujamra e Gabriel Villela.
Há uma série de colaborações suas em outros espetáculos, em que figuram textos seus em conjunto com outros autores, como: Os Sete Pecados Capitais - Luxúria, Gula, Preguiça, Inveja, Ira, Soberba, Avareza, de autoria de Eudinyr Fraga, Moysés Baunstein, Myrian de San Juan, Lúcia Godoy, Aroldo Macedo e Renata Pallottini, todos autores formados no curso de dramaturgia da EAD, 1969; Bocas da Cidade, cinco peças de um ato, com autoria de Nery Gomide, Tito de Alencastro, Jorge Miguel Marinho, Mah Luly e Renata Pallottini, 1980, entre outras. Apesar de intensa atividade no teatro, na TV, como professora e em atividades administrativas ou políticas, é na poesia que Renata Pallottini encontra seu chão mais rico e fecundo. Todas as outras formas em que se tem debruçado levam a marca inconfundível do poético, o que a caracteriza e diferencia como criadora.

Oficinas – Outra ótima opção que o Festival oferece, são as Oficinas, que acontecerão durante seis dias no SESC. São elas: ‘Máscaras, Bufões, Truões e Parlapatões’ com Augusto Marin e Will Saint Claire, nos dias 11 (14h às 18h) 12 e 13 de novembro (10h às 14h). Samir Yazbek dará a Oficina ‘Dramaturgia em Movimento’ nos dias 16, 17 e 18 (18h30 às 21h30).

Sala de Teatro – Novidade nessa edição, é a presença do Projeto Sala de Teatro, que participa do Festival, através da Mostra Estudantil Sala de Teatro. Trata-se de um importante projeto de orientação para formação de grupos de teatro em escolas públicas, realizado pela Secretaria Municipal da Cultura, Cia.Ainda Sem Nome e Origem Produções e apoiado pela Secretaria de Estado da Cultura –Programa de Ação Cultural. Serão apresentados nove espetáculos no Teatro Santarosa, nos dias 13, 14 e 15 de novembro, como “A Menina e o Vento”, “Brasil meu Brasil”, “Sonho de uma Noite de Verão”, entre outros.

Mais informações: (16) 3636-1206 ou www.festivaldeteatroribeirao.com