sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Balanço

Organizadores do 1º Festival de Teatro de RP
apresentam balanço e discutem nova edição do evento


Na quarta-feira (17), a Secretaria Municipal da Cultural, Fundação Dom Pedro II e Sesc Ribeirão apresentaram o balanço do 1º Festival de Teatro da cidade com a realização do “Fórum de Política Pública de Teatro para Ribeirão Preto", no auditório da Casa da Cultura.
No encontro, representantes dos parceiros na realização do Festival junto ao Conselho Municipal de Teatro e companhias teatrais discutiram a realização deste primeiro evento e novas ações para o segmento na cidade. A secretária da Cultura, Adriana Silva, também apresentou o balanço de público do evento, que reuniu 6.529 pessoas nas 14 apresentações gratuitas realizadas em teatros e praças de Ribeirão Preto, entre 7 e 17 de novembro.
Os temas discutidos no Fórum incluíram a criação do Plano de Desenvolvimento do Teatro de Ribeirão Preto e propostas para a segunda edição do Festival. “Um dos aspectos motivadores para a realização do 1º Festival de Teatro de Ribeirão Preto foi fomentar a cultura por meio do desenvolvimento e qualificação dos grupos teatrais da cidade. Posso afirmar que alcançamos nosso objetivo e trabalharemos os pontos necessários para a próxima edição”, avalia Adriana.
Lançado em setembro deste ano, o Festival inédito na cidade, organizado pela Prefeitura de Ribeirão Preto, Fundação Dom Pedro II, Secretaria da Cultura e Sesc Ribeirão, contemplou 14 companhias ribeirão-pretanas de teatro, selecionadas para o evento com o incentivo de R$ 2 mil a cada uma. “Foi uma forma de darmos oportunidade e desenvolvermos os talentos de nossa cidade, oferecendo ainda entretenimento e cultura às pessoas”, comenta o diretor do Departamento de Atividades Culturais da Secretaria Municipal da Cultura, Valério Diass. Além dos espetáculos gratuitos, o 1º Festival de Teatro de Ribeirão Preto também promoveu quatro oficinas artísticas para atores, escritores e estudantes e um Café Filosófico com a dramaturga Viviane Dias.
Para a prefeita Dárcy Vera esta é uma iniciativa que valoriza a arte e a cultura local. “O Festival atende a necessidade de garantir a chance aos artistas da cidade de mostrarem seu trabalho, assim como permite que a população tenha acesso à cultura”, afirmou a prefeita. “Este é o primeiro de muitos festivais que virão e com certeza será mais um evento que movimentará a cultura e o turismo na cidade” completou.


Responsabilidade social

Além de promover a cultura, o 1º Festival de Teatro de Ribeirão Preto trouxe no dia 12, o espetáculo “Othelito”, da Cia. Vagalum Tum Tum, que arrecadou alimentos não perecíveis para o Fundo Social de Solidariedade da cidade.
A ação foi uma iniciativa do Sescoop/SP e das cooperativas BBCOP, Uniodonto,  Sicoobcocred, Credicitrus e Unimed através do programa Mosaico Teatral, que conta com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, do Fundo Social de Solidariedade, do Teatro Municipal,  da Prefeitura de Ribeirão Preto  e também da Ocesp (Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo).
Ao todo foram 14 grupos de teatro se apresentando no Festival, entre ribeirão-pretanos e três convidados. Entre estes, estiveram, além de “Othelito”, a peça “Rockantygona”; e a Cia. Pia Fraus, com “Filhotes da Amazônia”.


Crítica

Para o ator formado pela escola de Arte Dramática em São Paulo (EAD/ECA/USP) e bacharel em Letras pela Universidade de São Paulo, Clayton Mariano, a proposta do 1º Festival de Teatro de Ribeirão Preto, é incrível. “A cidade merece este evento e possui demanda para sua realização. O Festival merece, inclusive, ser ampliado. Se faz necessário. Em primeiro lugar, atua como uma grande escola para todos os grupos de teatro que participam, o que já o faz muito positivo. Depois, consegue formar público, oferece peças gratuitas e isso proporciona um retorno para a companhias”, comenta o crítico convidado a participar do Festival.


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

"Bandeira & Drummond" encerrou o 1º Festival de Teatro de RP

Na terça-feira, dia 17, o espetáculo "Bandeira & Drummond", da Companhia das Cenasmina, encerrou as apresentações do 1º Festival de Teatro de Ribeirão Preto. O encerramento aconteceu às 20h, no Theatro Pedro II, com a presença da madrinha do festival, a atriz Elizabeth Savalla, que participou da cerimônia de encerramento.


"Bandeira & Drummond", da Companhia das Cenasmina

O 1º Festival de Teatro de Ribeirão Preto reuniu 14 companhias teatrais da cidade, em apresnetações gratuitas feitas em praças e palcos, como os dos teatros Municipal e Theatro Pedro II. A média de público por espetáculo foi de 700 pessoas.


Madrinha: a atriz Elizabeth Savalla em bate-papo com as cias de Ribeirão


Cerimônia reuniu artistas e autoridades no Theatro Pedro II


E na noite desta quarta-feira, dia 17, a Secretaria Municipal da Cultura realiza o Fórum "Política Pública de Teatro para Ribeirão Preto", às 19h, no auditório da Casa da Cultura.

O encontro reunirá representantes da Secretaria da Cultura, Fundação Pedro II, Sesc Ribeirão, Conselho Municipal de Teatro e companhias teatrais para apresentar o balanço do Festival e discutir novas ações para o segmento na cidade.
Entre os temas que serão discutidos estão a criação do Plano de Desenvolvimento do Teatro de Ribeirão Preto, avaliação do 1º Festival de Teatro e propostas para a segunda edição do evento.

Dia 17/11
Das 19h às 22h – Auditório da Casa da Cultura
Fórum ”Política Pública de Teatro para Ribeirão Preto

FOTO: Amigos da Fotografia

terça-feira, 16 de novembro de 2010

"Histórias de Lenços e Ventos", da cia. Triope Teatral

Por Lizette de Negreiros


"Histórias de Lenços e Ventos", da cia. Triope Teatral

Na segunda-feira (15), a conversa com o grupo Triope Teatral, que apresentou o espetáculo “Histórias de Lenços e Ventos”, no Theatro Pedro II, foi muito importante porque a discussão foi saudável, com a presença de várias pessoas que fazem teatro em Ribeirão Preto.

Pudemos falar sobre princípios básicos do fazer teatro para crianças ou “fazer teatro” para todas as idades, levando-se em conta que o estar no palco representando não é coisa fácil.

Durante a conversa, o grupo entendeu os apontamentos feitos ao espetáculo e isso já é um bom princípio de quem quer acertar naquilo que está se propondo a fazer.


** Lizette de Negreiros é atriz e trabalha no Centro Cultural de São Paulo na área infanto-juvenil, desde 1987. Premiada por sua atuação nessa área, incluindo o prêmio Moliere. Participa todo ano do “Festival Internacional de Teatro Infanto-juvenil – Utopia ou Realidade”. E veio a Ribeirão Preto, convidada a participar do 1º Festival de Teatro da cidade.

FOTO: Amigos da Fotografia

"Andanças", da cia. Teatro de Andarilhos

Por Cynthia Margareth

"Andanças", da cia. Teatro de Andarilhos


O grupo de Teatro de Andarilhos parou os transeuntes no Calçadão da Praça XV de Novembro na manhã do sábado, dia 13, em que São Pedro colaborou e a chuva que parecia que não ia cessar, surpreendentemente, parou.

Nada atrapalhou a concentração e energia dos atores que souberam incorporar as interferências  inusitadas que o trabalho na rua proporciona, por exemplo: um carro de policia passando no meio da cena compôs a pregação de um dos atores que citava o trecho bíblico em que o mar se abriu, a manifestação de uma mulher da plateia simulando que estava chorando já fez com que ela se transformasse em parente da personagem que estava sendo velada.

Envolveram a plateia e mudaram o percurso de alguns que resolveram desviar de seus caminhos para seguir em “Andanças”, para acompanhar as histórias e as canções desses andarilhos.

Através de cenas que podem ser vistas separadamente, resgataram histórias de avós, crenças populares, figuras folclóricas e bíblicas.


Crítica

Dentre os comentários no bate-papo com o grupo, ficou a indicação de que explorem cada vez mais as possibilidades de teatralização que a rua oferece e que aproveitem ainda mais a improvisação e relações com o público.

A cima de tudo fica o desejo de que “Andanças” percorra muitos caminhos, invada a trajetória de muitas pessoas e que assim afetando e sendo afetado o espetáculo continue crescendo e se transformando.


** Cynthia Margareth é atriz, integrante do Núcleo Feverestival e produtora do Lume Teatro – Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa Teatral da Unicamp. Crítica convidada para o 1º Festival de Teatro de Ribeirão Preto.

FOTO: Amigos da Fotografia

sábado, 13 de novembro de 2010

Fim de semana

Entretenimento garantido em Ribeirão Preto com a programação gratuita do 1º Festival de Teatro da cidade. Confira e programa-se.



Sábado (13)
10h - Andanças - Teatro dos Andarilhos - Esplanada do Pedro II
20h - O Assassinato do Anão... - Cia do Estômago - Teatro Municipal
14/12 Domingo
14h - São Jorge e o Dragão - Cia Cornucópia - Theatro Pedro II
20h - Mohamed: A Versão Não Autorizada da Arca de Noé - Cia Balaço do Baco - Auditório Meira Jr
20h - Vestido de Noiva - TPC - Teatro Municipal
Segunda
14h - História de Lenços e Ventos - Triope Teatral - Theatro Pedro II
20h - Mulheres da Silva - Núcleo de Teatro Queratina - Auditório Meira Jr
Terça
14h - Carestia - Cia Cornucópia - Theatro Pedro II
20h - Bandeira & Drummond - Companhia das Cenas - Theatro Pedro II
Quarta
19h - Fórum Política Pública de Teatro para Ribeirão - Casa da Cultura
j

Convite


No encerramento do 1º Festival de Teatro de Ribeirão Preto, a Secretaria Municipal da Cultura realiza na quarta-feira (17) o 3º Fórum ”Política Pública de Teatro para Ribeirão Preto", às 19h, no auditório da Casa da Cultura.
O encontro reunirá representantes da Secretaria da Cultura, Fundação Pedro II, Sesc Ribeirão, Conselho Municipal de Teatro e companhias teatrais para apresentar o balanço do Festival e discutir novas ações para o segmento na cidade.
Entre os temas que serão discutidos estão a criação do Plano de Desenvolvimento do Teatro de Ribeirão Preto, avaliação do 1º Festival de Teatro e propostas para a segunda edição do evento.

Dia 17/11
Das 19h às 22h – Auditório da Casa da Cultura
3º Fórum ”Política Pública de Teatro para Ribeirão Preto

.
.

Artigo

“RockAntygona" é um espetáculo
híbrido, corajoso, ali entre o litúrgico
e o profano



Adaptada da obra de Sófocles, a peça consegue o improvável, é uma legítima tragédia grega, mesmo sem ser uma legítima tragédia grega.
O diretor Guilherme Leme vai direto ao ponto, contando com a aquiescência do espectador opta por contar a história de Antígona de forma reduzida. Numa opção radical, a direção deixa em cena apenas três personagens do enredo (além do narrador e DJ). Com essa escolha arriscada a peça ganha em ritmo e densidade, além de não cansar o espectador. A História de Antígona é bastante conhecida e é contada numa espécie de prólogo pelo narrador: Antígona é filha de Édipo (homem que teve um relacionamento com a própria mãe e ao descobrir isso mata o pai e fura os dois olhos). Seus dois irmãos Etéocles e Polinices herdam o reino após a morte do pai e combinam de se revezarem no poder, mas Eteócles após o primeiro ano não cede o trono a Polinices. Este se muda para Argos (cidade inimiga) e obtém o apoio do Rei de lá para fazer com que Eteócles lhe entregue o reinado. Após uma briga, os dois irmãos são mortos um pelo outro. Creonte, irmão de Édipo, assume o poder e determina que Polinices não tenha direito a ser enterrado, pois lutou contra a cidade de Tebas e que Etéocles seja sepultado com toda pompa e circunstância. Antígona desobedece à lei e enterra o irmão e é condenada a morte mesmo sob os fortes protestos do filho de Creonte.

Centrando fogo somente nesses três personagens a trama é um concentrado poderoso da tragédia de Sófocles.
É uma peça adulta, sem nenhum tipo de maneirismo para agradar o público. Muito pelo contrário, é uma peça provocativa, tanto pela linguagem utilizada pela direção quanto pelo tema atualíssimo.
Utilizando-se de técnicas expressionistas, brechitianas e pós-dramáticas, o espetáculo “RockAntygona” é totalmente iconoclasta.
Absolutamente tudo o que está em cena tem algo a comunicar:

-  A iluminação de  Tomás Ribas é simplesmente um deslumbre, praticamente a peça inteira se desenvolve em núcleos muito bem determinados, ideia reforçada pela utilização de equipamentos de luz (elipsoidal) que só foca o que interessa à cena naquele momento deixando todo o resto escuro.

- O cenário é simples e é composto por um tortuoso caminho de pedras, uma mesa enorme, uma cadeira de escritório e várias persianas. Apenas o essencial, nada falta, nada sobra.
- Os figurinos são mesclados. Os dos homens remetem à atualidade e possuem certa aura militar. Já o de Antígona é do passado. Uma concretização dúbia interessante.

- A trilha sonora é agressiva, pontual, indo de rifles de guitarras e tambores à música de grupos como Portishead. É a responsável pela aspecto estranho do espetáculo, tecendo ora comentários irônicos sobre a cena, ora trabalhando no clima soturno e arrebatado da montagem.
- Os atores possuem atuações equilibradas e cerebrais, mantendo o ritmo de fala e voz exigido numa boa peça trágica. Luis Mello é Creonte, o tirânico Rei de Tebas, sua atuação é madura e apaixonada. Não chega a ser uma surpresa para quem acompanha sua carreira no teatro. Larissa Bracher faz uma Antígona agoniada, tensa, ritualística. A primeira cena do espetáculo em que vemos a personagem num lamento pelo cruel destino de seus irmãos, de si mesmo e também de Tebas, é chocante. A atriz consegue transmitir toda a perturbação necessária, sem dizer uma única palavra. É uma cena arrepiante. Em certos momentos vendo Larrissa Bracher atuando, me lembrei das descrições de Bertolt Brecht sobre a atuação de sua mulher Helene Weigel. No entanto, para mim, a grande revelação desse espetáculo é Armando Babaioff, ator que eu só conhecia de seus trabalhos na televisão. Seu Hémon é o grande ponto de conflito na peça. Ele atua na tropa militar do pai, mas tenta defender Antígona dos desmandos e desvarios do pai. É um papel difícil, que exige um grande ator, que domine os meandros do poder, mas que também tenha sensibilidade ao apelo do desespero de Antígona e da população que é contra a morte dela, mas que se cala com medo das tiranias de Creonte. A cena em que o personagem Hémon entra em cena é caótica, muito bem pontuada pela excelente trilha e pela poderosa iluminação. Um elipsoidal pisca constantemente enquanto o ator se contorce inteiro. É uma cena expressionista digna de um filme de Murnau (se ele fosse vivo e estivesse ainda produzindo). É uma das cenas mais eletrizantes que já vi no teatro. Quando Babaioff entra em cena, seus gestos duros e extremamente marcados chamam a atenção. Depois da conversa com o pai, onde tenta em vão salvar a vida de Antígona, Hémon já não é mais o mesmo. Está alterado pela força das circunstâncias e é nesse momento que acontece a cena mais linda de todo o espetáculo: o ator Armando Babaioff repete todo o gestual inicial militar do inicio da cena só que agora em câmera lenta. É uma cena rápida em sua duração temporal, mas que dá a dimensão existencial do personagem. É nessa movimentação aparentemente banal que o personagem aceita o seu destino.
Aliás, o destino é a personagem principal dessa montagem, muito mais que Antígona ou Creonte ou o Rock da trilha.

Os personagens parecem ser “joguetes do destino” (citação roubada de Shakespeare), por mais que queiram brigar com o imponderável chega uma hora em que aceitam e cumprem suas sentenças de vida e morte. A peça toda é meticulosa e cerebral como uma partida de xadrez: O povo é representado pelos Peões, Creonte representa a figura do Rei, Hémon é o Bispo e Antígona é a Rainha e são seus movimentos em linha reta ou em diagonal que acabam por dar xeque-mate ao Rei. No entanto, nesse jogo de xadrez que é “RockAntygona” não há vencedor.  Ao final, as persianas tingidas de vermelho pela iluminação mostram que com o Destino não se brinca e que mesmo tantos séculos depois de escrita, essa tragédia grega ainda é tão atual, principalmente em se tratando de Brasil e sua democracia para estrangeiro ver.

Enfim, poderia escrever muito mais sobre essa maravilhosa montagem, mas fico por aqui. Não sem antes parabenizar a todos os envolvidos no 1° festival de teatro de Ribeirão Preto, especialmente o pessoal do Sesc-RP pela vinda desse espetáculo (na mais pura analogia da palavra espetáculo).
Muito obrigado!


Parabéns para todos que trouxeram essa peça. Maravilhosa.
Por Mateus Barbassa

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

1º Festival de Teatro promove cultura e responsabilidade social

Além de fomentar a cultura por meio do desenvolvimento e qualificação das companhias teatrais da cidade, o 1º Festival de Teatro de Ribeirão Preto promove nesta sexta-feira, dia 12, o espetáculo “Othelito” (imagem), da Cia. Vagalum Tum Tum, que arrecadará alimentos não perecíveis para o Fundo Social de Solidariedade da cidade.

A ação é uma iniciativa do SESCOOP/SP e das cooperativas BBCOP, UNIODONTO,  SICOOBCOCRED, CREDICITRUS E UNIMED através do programa Mosaico Teatral, que conta com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, do Fundo Social de Solidariedade, do Teatro Municipal,  da Prefeitura de Ribeirão Preto  e também da Ocesp (Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo).

O ingresso para a apresentação no Teatro Municipal às 20h pode ser trocado nos postos de arrecadação: BBCOP (rua Bernardino de Campos, 621), Unimed (rua Lafaiete, 808 – das 8 às 17h) e Uniodonto (av. Nove de Julho, 1405) ou na bilheteria do Teatro Municipal, enquanto houver ingressos disponíveis. A doação sugerida é 2 kg de açúcar por ingresso.

Iniciada no dia 7 de novembro, a programação do 1º Festival de Teatro de Ribeirão Preto traz apresentações gratuitas realizadas pelas companhias ribeirão-pretanas em palcos e praças da cidade até o dia 17.

Cada companhia selecionada para se apresentar no Festival recebeu o incentivo de R$ 2 mil para montagem dos espetáculos. Ao todo são 14 grupos de teatro, entre ribeirão-pretanos e convidados para o evento. Entre estes estão  a peça “Rockantygona”; e a Cia. Pia Fraus, com “Filhotes da Amazônia”.

A programação completa do Festival está disponível em www.festivaldeteatroribeirao.com

 

Mais de 800 pessoas assistem a “Rockantygona”

Além das peças apresentadas pelas companhias de teatro de Ribeirão Preto, a programação do 1º Festival de Teatro traz também três espetáculos convidados. Entre estes, “Rockantygona”,
“Othelito" e “Filhotes da Amazônia”.
(veja na programação).

Na noite de quinta-feira, dia 11, o primeiro espetáculo convidado, “Rockantygona”, foi apresentado para mais de 800 pessoas no Theatro Pedro II.

Com o elenco: Luis Melo, Larissa Bracher, Armando Babaioff e Marcelo H., o espetáculo é dirigido por Guilherme Leme.

O diretor se cercou de uma ficha técnica de respeito. Além da participação dos atores na construção do texto, o trabalho é supervisionado pelo premiado dramaturgo, Caio de Andrade.

Para o cenário, Aurora dos Campos, com quem já trabalhou em três peças. Assim como Marcelo H, responsável pela música nos últimos cinco espetáculos do diretor. Nesse caso, Marcelo H. vai além. “Usamos guitarras distorcidas e som pesado para dar o tom em ‘RockAntygona”, explica Marcelo, que define bem o título da peça: “Uma tragédia tem que ser encenada com a pulsação e a adrenalina de um show de rock”.

A trama

Aparentemente indefesa, sem partidários, resolve enfrentar a lei que para ela soa como uma imposição arbitrária, uma ordem abusiva. Quer enterrar o irmão que morreu em batalha. E enquanto a ordem do governante a impede, os deuses a inspiram.
Fiel a uma crença centrada na família e em seus mortos, decide desafiar a lei vigente e, tragicamente, desobedece. Antígona fala de rompimento, insatisfação, fúria juvenil e enfrentamento. Que cada um, no seu tempo e espaço, crie ou recrie o seu próprio manifesto contra a intolerância.


O texto de Sófocles foi representado pela primeira vez em Atenas, em 441 a.C. e vem, ao longo dos séculos, inspirando montagens, versões, adaptações, num processo de revisão e recriação dramatúrgica que arrebatou muitos autores, filósofos e estudiosos da obra se Sófocles.



FOTO: Amigos da Fotografia

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Clayton Mariano

Na quarta-feira, dia 10, o ator, pesquisador de teatro e um dos fundadores da Cia. de Teatro Tablado de Arruar, Clayton Mariano (foto), encerrou sua participação no 1º Festival de Ribeirão Preto, deixando aos atores e estudantes da cidade um pouco de sua abrangente experiência artística.

Convidado para atuar como crítico em quatro dos quatorze espetáculos do Festival, Clayton prefere o título de “provocador de discussões” ao falar sobre sua participação no bate-papo com as companhias de teatro ao final de cada apresentação. “Procurei colocar as questões para os grupos, falar sobre a obra e sua apresentação no sentido de ajudar e incentivar as pesquisas sobre o teatro”, conta Clayton.

Pela primeira vez a trabalho em Ribeirão Preto, o ator que dá aula nos quesitos visão e conhecimento teatral, avalia o perfil artístico da cidade como um cenário de capital. “Ribeirão tem um cenário não muito comum de se ver. Possui uma capacidade de produção teatral alta, digna de grandes cidades. Com isso, a tendência desta capacidade é estar sempre melhorando”, avalia Clayton.

Segundo o ator, que já participou de vários festivais pelo Brasil e exterior, esta também foi a primeira vez em que participou de um evento como esse na função de orientador. “Foi muito prazeroso ver tantos trabalhos interessantes. Ver estudantes e atores já formados se apresentando em um mesmo projeto”, comenta Clayton.


Sobre o 1º Festival de Teatro de Ribeirão Preto

“Acho incrível a proposta deste Festival. A cidade merece este evento e possui demanda para sua realização. O Festival merece, inclusive, ser ampliado. Se faz necessário. Em primeiro lugar, atua como uma grande escola para todos os grupos de teatro que participam, o que já o faz muito positivo. Depois, consegue formar público, oferece peças gratuitas e isso proporciona um retorno para a companhias. É uma grande sensibilidade por parte da Secretaria da Cultura de Ribeirão Preto dar esse incentivo aos artistas. Sem dúvida, o 1º Festival de Teatro de Ribeirão Preto cumpre todas as funções de um festival e tem tudo para crescer”, descreve Clayton Mariano.



Sobre Clayton

Paulistano, 32 anos, Clayton Mariano é formado pela escola de Arte Dramática em São Paulo (EAD/ECA/USP) e bacharel em Letras pela Universidade de São Paulo. É um dos fundadores do grupo Tablado de Arruar no qual se dedica ao trabalho de ator e pesquisador de teatro e intervenção urbana. Em TV participou da série Infanto-Juvenil “Tudo que é Sólido Pode Derreter” (TV Cultura), com direção de Rafael Gomes (“Tapa na Pantera”). É organizador do livro “Teatro de Rua em Movimento 1” e como autor prepara mais duas publicações para serem lançadas em 2011. Como dramaturgo adaptou o romance “Resumo de Ana de Modesto Carone” para o teatro. E em “Lula, o filho do Brasil” teve sua primeira experiência em longa metragem.


Acompanhe o ator
Twitter: clayton_mariano

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A sensibilidade de "Antes Tempo"

Inspirado nas histórias, músicas e na poesia de pessoas da cidade de Pitangueiras e de Santo Antônio da Alegria e nas músicas da Cultura Popular Brasileira, o espetáculo “Antes Tempo” reuniu mais de 50 pessoas no anfiteatro do Centro Universitário Barão de Mauá - Unidade da rua Chile, na noite desta quarta-feira (9).

Fabiana Fonseca: "ouvir os antigos ensinamentos, as poesias dos Santos Reis..."


A peça apresentada pelo Núcleo Antestempo reflete sobre o poder do som, da música como manifestação da fé e da ligação do homem com o sagrado. “Estar num outro tempo, num antes tempo e sobretudo ouvir os antigos ensinamentos, as poesias dos Santos Reis, as belas melodias, os cantos de morte; ouvir as flores, sorrir com a alma e orar dançando, assim é ‘Antes Tempo”, define a atriz, Fabiana Fonseca.

O Núcleo Antestempo, de Ribeirão Preto, é formado pelos atores: Márcio Bá, Alexandre Peres, Raphael Funchal, Ana Carolina da Silva, Bianca Gonçalves, Marina Madeira e Fabiana Fonseca.

“Antes Tempo” reuniu mais de 50 pessoas no anfiteatro do Barão de Mauá, da rua Chile


FOTO: Amigos da Fotografia

Oficinas de Teatro

Serão quase 20 horas de atividades para os atores, escritores e estudantes que iniciaram nesta terça-feira (9), as duas Oficinas oferecidas gratuitamente pelo 1º Festival de Teatro de Ribeirão Preto: “Corpografia, Coreografia e Ritmo - Processo Criativo em Teatro” e “Dramaturgia para Teatro Infantil e Jovem” (veja detalhes na programação, clicando AQUI).

Atores, escritores e estudantes reunem-se no
Galpão de Eventos do Sesc Ribeirão


As duas Oficinas iniciadas nesta terça-feira acontecem até o próximo dia 11. Ao todo são mais de 30 inscritos. As atividades são realizadas no Galpão de Eventos e Oficina 3, ambos no Sesc Ribeirão.

Bate-papo: Festival também oferece ferramentas para desenvolver e qualificar grupos de teatro da cidade

Oficinas que ainda estão por vir na programação do 1º Festival de Teatro de Ribeirão Preto:


Dia 12/11
14h às 17h
Workshop “Função Social do Palhaço”
Grátis - 30 vagas. Inscrições: projetos@cultura.pmrp.com.br
Cia. Vagalum Tum Tum tem como tema e será realizado no Auditório da Secretaria Municipal da Cultura. É destinado a artistas, estudantes de teatro, professores e interessados em geral.


Dia 12/11
18h30 às 21h30, na Oficina 3
Oficina “Cenografia”
(Acima de 15 anos) Grátis - 15 vagas. Inscrições: matricula@ribeirao.sescsp.org.br
(Com Beto Andreatta e Dino Soto, da Cia Pia Fraus)
Destinada a atores, produtores teatrais e cenógrafos, a oficina compartilha a história de mais de 20 espetáculos encenados em 26 anos de existência do grupo Pia Fraus, com jovens artistas interessados no exercicio da cenografia. Através de um dialogo ilustrado serão analisadas as soluções encontradas pelo grupo em suas encenações desde os espetáculos de rua aos infantis e adultos. A oficina também propõe um desafio prático com o desenvolvimento de soluções cenográficas para estórias sugeridas pelos oficineiros.
Beto Andreatta realizou várias peças junto da Pia Fraus, entre as infantis, "Filhotes da Amazônia", que recebeu o prêmio de melhor cenografia pela APCA; "Primeiras Rosas", "Bichos do Mundo" e "Bambolina". Em parceria com o grupo Parlapatões, criou o "Circo Roda Brasil", o espetáculo "Stapafúrdyo", em 2006 e "Oceano", em 2008. Atualmente prepara a estréia do novo espetáculo "DNA", com estréia prevista para o final de 2010. Dino Soto é artista plástico, nascido em Lima, Peru. Atualmente vivendo no Brasil, trabalha para Cia. Pia Fraus nos espetáculos ”Filhotes da Amazônia”, ”Bambolina”, ‘’Bichos do Brasil’’, ‘’Olhos Vermelhos’’, ‘’Hércules’’ e ‘’100 Shakespeare’’.

FOTO: Amigos da Fotografia

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Café-Filosófico será às 19h

Atenção:
A organização do 1º Festival de Teatro de Ribeirão Preto informa que o evento “Café-Filosófico com Viviane Dias” acontecerá às 19h, desta quinta-feira, dia 11; e não mais às 19h30, como informado previamente. A mudança é devido à agenda da dramaturga. Confira este evento e participe:



“Café-Filosófico com Viviane Dias”

O 1º Festival de Teatro de Ribeirão Preto traz a atriz, dramaturga, professora de Teatro e jornalista, Viviane Dias (foto), para um bate-papo com atores, escritores, estudantes e demais interessados. O “Café-Filosófico com Viviane Dias” será nesta quinta-feira, dia 11, às 19h no Auditório Meira Jr.

Entre seus últimos espetáculos, destacam-se "A vida de São Benedito", direção Pino di Buduo, Itália; "Mamulengos na Europa"- apresentado na Dinamarca, Grécia e Itália, pela Estelar de Teatro; "Alice", direção Ismar Rachmann (atriz e dramaturga), com a Estelar de Teatro, em cartaz no Sesc Consolação; "Bexiga -Uma Bela Vista" - direção Roberto Lage (atriz e dramaturga); " Em Alguma Margem , no Rio", direção Jairo Mattos (dramaturga); BarGaia, direção Jairo Mattos (atriz e dramaturga); e o monólogo "Dentro da Floresta- Rashomon", direção Alberto Resendes.

    O 1º Festival de Teatro de Ribeirão Preto é uma realização da Prefeitura de Ribeirão Preto, Fundação Dom Pedro II, Secretaria da Cultura e Sesc Ribeirão.


Teatro com profundidade 2

Kafka, Sartre e Caio Prado Júnior deram base ao debate sobre as duas apresentações no 2o dia do Festival de Teatro de Ribeirão Preto. Os dois primeiros foram invocados pelo crítico Clayton Mariano para substanciar o papel do drama seja ele psicológico, como trabalha Kafka, em Metamorfose, ou social, como previsto no existencialismo sartriano.

A densidade da obra “Roleta Russa” interpretada pela Cia. Ainda Sem Nome impactou uma platéia não acostumada ao teatro. Alunos do curso de Alfabetização de Adultos se somaram ao público presente no teatro do Centro Universitário Barão de Mauá – Unidade da rua Chile. Uma das senhoras ficou visivelmente envolvida com a cena do revolver. Ela pediu “misericórdia” várias vezes baixinho.

Um pouco antes, na praça da rua Ramos de Azevedo, a Cia Teatral Boccaccione apresentou para uma platéia de mais de 600 pessoas passantes o espetáculo “Ubu Rei”, texto de Alfred Jarry. O tempo escuro provocado pela ameaça de chuva serviu de cenário e como disse o crítico, ajudou enquanto efeito especial.

Para quem deu muitas risadas pode até parecer tratar-se absolutamente de uma comédia sem pretensões, mas o enredo sugere uma boa e significante reflexão sobre a formação social brasileira, por isso a citação de Caio Prado Júnior.

Acompanhe os próximos espetáculos!

Festival envolve toda a cidade



Expectativa, diversão e intensa movimentação popular envolvem o 1º Festival de Teatro de Ribeirão Preto, lançado no último domingo, dia 7.

O evento idealizado e desenvolvido pelo atual governo é uma antiga reivindicação dos grupos teatrais da cidade e acontece até o próximo dia 17 em diversos locais, como teatros e espaços alternativos. O evento destaca a atual produção cultural de Ribeirão Preto, além de garantir a população ribeirãopretana, o acesso gratuito a eventos culturais.

De acordo com Nathalia Fernandes, atriz e produtora do grupo Bocaccione, um dos selecionados a participar do Festival, esse incentivo engrandecerá o trabalho realizado pela companhia.Esta é uma grande iniciativa por parte do atual governo. Nosso grupo de teatro existe há quase cinco anos e o Festival contribuirá bastante para a divulgação deste trabalho, além de garantir à cidade uma visibilidade maior no segmento cultural”, explica Nathalia.

Além da participação de 14 companhias teatrais selecionadas, serão realizados durante o 1º Festival de Teatro, quatro oficinas culturais gratuitas, que abordarão temas relacionados a técnicas artísticas, no Sesc Ribeirão e Casa da Cultura. As primeiras começam nesta terça-feira, dia 9.


MAIS PROGRAMAÇÃO

E as atividades do 1º Festival de Teatro de Ribeirão Preto não param por aqui. A programação ainda inclui um Café Filosófico com a dramaturga Viviane Dias, no dia 11 de novembro e o 3º Fórum Permanente de Cultura de Política Pública de Teatro para Ribeirão Preto, no dia 17.
A programação, com horários e locais, pode ser conferida aqui no site, no link na barra lateral.

O 1º Festival de Teatro de Ribeirão Preto é uma realização da Prefeitura de Ribeirão Preto, Fundação Dom Pedro II, Secretaria da Cultura e Sesc Ribeirão.

Veja também:
http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/fundacao/teatro/i36prg-festival.php
Outras informações também pelos telefones
(16) 3977-9013 e (16) 3636-1206. 

Teatro do Centro Universitário Barão de Mauá recebeu a peça "Roleta Russa"

"Roleta Russa", da Cia. Ainda Sem Nome 

A Cia. Ainda Sem Nome esgotou os lugares do teatro do Centro Universitário Barão de Mauá – Unidade da rua Chile com a apresentação da peça “Roleta Russa”, na noite de segunda-feira, dia 8.

Foi com a platéia cheia que os atores da companhia de Ribeirão Preto: Michelle Maria, Flávio Racy, Cleire Jázequél, Gabriela Lucenti e Lucas Sagara encenaram a história de 5 pessoas que se vêem em uma situação limite provocada pelas circunstâncias de suas vidas.

Platéia cheia no Centro Universitário Barão de Mauá – Unidade da rua Chile


O espetáculo, com censura 14 anos, contou o encontro dessas pessoas que leva os personagens a um acontecimento que ficará marcado para sempre em suas histórias. É desse acontecimento que eles vão tirar as lições que precisam para seguir em frente.

“Roleta Russa’ mostra o momento exato em que somos obrigados a tomar decisões e questiona as reações que temos quando somos pressionados e confrontados. A verdadeira roleta está constantemente em nossas mãos e reside na decisão que tomamos em cada momento”, disse o ator da Cia. Ainda Sem Nome, Flávio Racy.


FOTO: Amigos da Fotografia

Oficinas começam nesta terça


Além de vários espetáculos encenados pelas companhias de teatro de Ribeirão Preto, a Programação do 1º Festival de Teatro traz também oficinas culturais gratuitas para atores, escritores e estudantes.

“A proposta do 1º Festival de Teatro de Ribeirão Preto é, além de oferecer entretenimento para a população e promover a cultura, também nos propomos a oferecer ferramentas para desenvolver e qualificar ainda mais os grupos de teatro da cidade”, explica o diretor de Atividades Culturais da Secretaria da Cultura de Ribeirão Preto, Valério Diass.

Paralelas aos espetáculos, quatro oficinas culturais abordarão temas relacionados a técnicas artísticas, no Sesc Ribeirão e Casa da Cultura.

Outras informações, ligue (16) 3636-1206, ramal 208 ou 227



Começam nesta terça-feira, dia 9 de novembro

Dias 9 e 10/11
Das 18h30 às 21h30, na Oficina 3
Oficina “Dramaturgia para Teatro Infantil e Jovem”
Grátis - 20 vagas. Inscrições: matricula@ribeirao.sescsp.org.br
Objetivo: abordar na prática as características e as formas de escrita dramática para o teatro destinado às crianças e jovens. Para Interessados em geral, escritores e dramaturgos diletantes, estudantes e atores.
Coordenação de Marcelo Romagnoli: diretor e autor dos espetáculos da Banda Mirim. Formado em Direção Teatral pela ECA-USP e História da Arte pelo Instituto Lorenzo de Médice em Florença-Itália. Ganhador dos Prêmios APCA 2004 e 2008, Prêmio FEMSA 2004 e 2008 e Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro 2008.


Dias 9, 10 e 11/11
Das 14h às 18h, no Galpão de Eventos e Oficina 3
Oficina “Corpografia, Coreografia e Ritmo: Processo Criativo em Teatro”
(Acima de 16 anos) Grátis - 25 vagas. Inscrições: matricula@ribeirao.sescsp.org.br
Objetivo: a partir do desenvolvimento coletivo de exercícios e jogos, esta oficina procura construir um espaço onde seja possível um reencontro com a criatividade concreta da linguagem corporal.
Coordenação de Eduardo Osório: ator da Boa Companhia de Campinas, mestre em Artes Cênicas pela Unicamp, doutorado em Artes Cênicas na mesma universidade com o projeto “O animal humano e o corpo cênico”, sob a orientação de Verônica Fabrini.


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Semana começa com "Ubu Rei"

Nesta segunda-feira, dia 8, os atores da ribeirãopretana Cia. Teatral Boccaccione fizeram da praça em frente ao Centro Universitário Barão de Mauá – Unidade Jd. Paulista, seu verdadeiro palco para o espetáculo “Ubu Rei”.

Apresentação aconteceu às 18h30 desta segunda-feira


Quem passou pelo local, parou para conferir a história interpretada pelos atores Karol Nurza, Lilian Amantea, Marcelo Ribeiro, Michel Masson, Milton Ávila, Naná Bertchelly, Nathália Fernandes, João Paulo Fernandes e Tânia Alonso.

Praça reuniu público de 600 pessoas no espetáculo que abriu a semana



Conhece Ubu Rei?

"Ubu Rei" conta a história do bufão Ubu, que de forma absurda e influenciado por sua mulher ambiciosa, decide matar o rei de O Lugar, para ocupar o trono. Porém, depois da conquista, revela-se cruel, estúpido, e o seu pensamento político é absurdo, transformando-se em um tirano sanguinário que quer proferir verdades inquietantes, como verdade saindo da boca de uma criança.




Saiba mais

 “Ubu Rei”
Dando continuidade à pesquisa de teatro de rua, a Cia. Teatral Bocaccione apresenta a adaptação livre de "Ubu Rei", do dramaturgo francês Alfred Jarry, onde se expõe ao público o jogo artístico entre atores e oficinandos (que participam anteriormente de uma oficina preparatória para o espetáculo), e permite que este jogo seja assumido através do compromisso com o risco dos imprevistos tão presentes e necessários ao teatro de rua.

FOTO: Amigos da Fotografia